terça-feira, 26 de abril de 2011


 26/04/2011



Delegado vai ouvir dona de celular que enviou mensagens ameaçadoras para religiosos de Cajazeiras


Por Paulo Cosme/Paraiba.com.br

O delegado Antônio Luis Barbosa Neto deve ouvir esta semana uma mulher dona de um celular que enviou mensagens ameaçando vários religiosos de Cajazeiras.

A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (25) pelo delegado regional Gilson Teles. A polícia chegou até a mulher pelo serial do telefone.

Gilson Teles explicou que durante o feriadão da Semana Santa, o delegado Antônio Neto recebeu uma vasta documentação sobre o caso e tudo será analisado a partir de agora. A Polícia Civil também já identificou alguns dos computadores que enviaram mensagens ameaçadoras para o bispo e vários padres da Diocese de Cajazeiras.

De acordo com o delegado Gilson Teles os depoimentos estão sendo mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações. O major José Ronildo, comandante do 6o Batalhão em Cajazeiras, afirmou que 15 padres da região estariam marcados para morrer, além do bispo Dom José González Alonso.

Essas ameaças, segundo o comandante, chegaram por meio de e-mails e torpedos via celular. Ainda segundo o comandante, os desconhecidos afirmaram que após os assassinatos iriam cometer o suicídio em praça pública e na frente várias pessoas durante um grande evento religioso.

Diante dessas ameaças, o major José Ronildo determinou que o policiamento em frente à residência dos 15 padres como também do Palácio do Bispo fosse intensificado.

De acordo com o major José Ronildo, as ameaças estariam partindo de ex-seminaristas que foram afastados do seminário por indisciplina. Nesses e-mails, segundo a Diocese de Cajazeiras, os seminaristas tentaram extorquir o bispo Dom José González Alonso.

A Diocese de Cajazeiras chegou a emitir uma nota afirmando que em telefonemas, e-mails, e torpedos, de origem desconhecida, desconhecidos denegriam o clero e seminaristas, com difamações e calúnias, em linguagem desrespeitosa, agressiva e mesmo pornográficas. Por fim as mensagens passaram a conter ameaças de todo tipo, também de morte, pessoais e até coletivas, tentando criar um clima de terror e de chantagem, com caráter extorsivo.

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